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| II SALÃO INTERNACIONAL ERÓTICO DE LISBOA | parceria de reportagem aFundaSão / Pedro Laranjeira |
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2005 estreou, 2006 bisou... para o ano há mais!
Durante quatro dias, o erotismo desceu à cidade, desde a sua forma mais tímida à mais descarada e explícita.
Gerou polémicas, suspeitas e acusações de todo o tipo... mas só no antes, que quem lá foi não viu nem ouviu nada que fizesse daquela uma feira diferente de qualquer outra.
Nestas páginas, ficam reportagens do que por lá aconteceu, fotografias, entrevistas, comentários, cartoons a propósito, brincadeiras com humor "à portuga" e algumas dicas sobre o próximo ano.
Numa sinopse rápida do evento, achei-o de boa oprtunidade no quotidiano dos portugueses, nada de transcendente, nada de especial, apenas uma feira mais, com uma temática ainda rara em público mas tão legítima como qualquer outra que seja de interesse social e humano.
Relativamente ao evento-mãe que lhe deu origem (a Feira de Barcelona), Lisboa teve a mais-valia de não explorar de forma barata a mediatização, como por exemplo os espanhois fizeram aliciando as visitantes a mostrar os seios para enriquecer os clips de televisão, sempre um negócio chorudo...
A versão portuguesa tratou das coisas que os moralistas chamam "ordinárias"... de uma forma tudo menos ordinária!
Não houve incidentes, obscenidades deslocadas, ninguém foi insultado ou ferido nas suas susceptibilidades.
É de pasmar como chegou a haver quem dissesse que "este género de coisas não devia ser autorizado"!
Foi um Salão Erótico ou, como alguns disseram, uma Feira de Sexo, mais nada... mas serviu, na simplicidade com que aconteceu, para mostar que, enquanto mais de metade do mundo retoma as rédeas do paternalismo fascista de permitir a quem manda escolher o que pode ou não ser dado ao povo (e isto está, infelizmente, a acontecer em países que vão do mais poderoso do mundo até aos mais subdesenvolvidos), nós continuamos livres, de acções e pensamento.
Portugal provou, no seu seio, que a Europa é, de facto, um país civilizado!
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